Hoje li um conto de Clarice Lispector e, (como sempre acontece quando leio os escritos dessa mulher incrível) fiquei viajando em coisas, mais especificamente, coisas da infância.
O conto falava de uma menina que adorava livros mas não tinha dinheiro para comprá-los, enquanto sua coleguinha rica e egoísta era filha do dono de uma livraria, mas não emprestava a ninguém seus livros que nunca lia.
Fiquei tentando entender de onde veio meu amor pela leitura, (e onde está escondido no momento), me vi naquela menina empolgada e emocionada (era emoção mesmo...) com a possibilidade de ler "Reinações de Narizinho", sugando cada detalhe do Reino das Águas Claras, me imaginando Narizinho...
À propósito: O conto é "Felicidade Clandestina"
sexta-feira, 20 de março de 2009
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Amo esse conto.. tem uma sensação que eu compartilho muito com a menina... a sensação de fingir que esqueceu do livro, pra depois fingir lembrar e ficar feliz com a ideia (sem acento por causa da reforma.. hihi) de tê-lo em casa... sempre que eu tô com uma coisa que gosto muito (um livro, uma cartinha de alguém especial.. muitas coisas) eu finjo que esqueço, adio o momento de ler ou leio aos pouquinho pra o prazer se prolongar... hehe.. beijoooo!
ResponderExcluirvou ler :)
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